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Desenvolver commodities ou produtos diferenciados?

Por Sandra Elisabeth

Vivenciamos hoje uma grande mudança na concepção de produtos ou serviços. Todos querem “ser donos” de ideias inovadoras, disruptivas e que gerem produtos ou serviços diferenciados.


Mas, o que são produtos diferenciados? São os produtos diferentes dos demais, exclusivo, ao menos na cabeça de quem vai comprá-lo ou usá-lo. E essa é a questão!


Alguns empreendedores “se matam” para desenvolver algo incrível e não se atentam ao que é “incrível” para o cliente. É ele quem decide se o produto ou serviço é realmente diferenciado.

Por mais que a pessoa que desenvolveu acredite que criou algo inovador e diferente, caso o cliente não se convença disso, de nada adiantou!

O autor Eliezer Costa (2003) apresenta uma lista de possibilidades que um empreendedor tem para diferenciar seu produto ou serviço. Vocês poderão perceber que alguns itens não exige muito esforço, mas apenas alguns ajustes. Vale lembrar que o mais importante é o que o cliente acredita ser “O” diferente:

  • Adicionar-lhe novas facilidades, sofisticar-lhe, dar-lhe um charme especial;
  • Criar uma marca, ou usar marca conhecida que inspire confiança e respeito do usuário ou cliente;
  • Apresentar novo empacotamento, embalagem mais bonita, mais atraente, mais adequada ao uso, outros tamanhos ou formas;
  • Fornecer serviços mais amigáveis, mais simpáticos, personalizados;
  • Oferecer equipamentos de uso mais simples, auto explicativos;
  • Usar a qualidade superior como arma competitiva;
  • Aproveitar modas, eventos especiais ou sazonalidade;
  • Explorar a proximidade com o cliente ou usuário visando à customização do produto ou serviço;
  • Oferecer serviços ou produtos confortáveis ao uso;
  • Oferecer serviços ou produtos que respeitem ou preservem a natureza;
  • Oferecer serviços ou produtos que respeitem os critérios de cidadania;
  • Fornecer assistência técnica insuperável;
  • Em um restaurante, ou em um produto alimentar, por exemplo, adicionar um “tempero exclusivo”, exótico, um segredo;
  • Associar o produto ou serviço a uma “causa nobre”, por exemplo, cultural, social, filantrópica.


É claro que existe a possibilidade de desenvolver um produto ou serviço completamente inovador, porém antes de tudo é preciso identificar as necessidades do público alvo.

Uma forma de inovar o produto ou serviço existente é aproveitar as oportunidades oferecidas pelo mercado. Já discutimos isso em outro artigo, mas vale lembrar-se de alguns pontos que são relevantes nesse caso:
  • Atente-se a novas regulamentações (ou novas desregulamentações);
  • Globalização e internacionalização (ou regionalização);
  • Saltos e descontinuidades tecnológicas, por exemplo, em teleinformática, genética, mídia eletrônica ou Internet;
  • Mudanças de hábitos no público alvo ou na clientela.

Independente de qual modelo você resolver seguir, lembre-se de aproveitar seus pontos fortes a seu favor e olhar o que seus clientes estão querendo! Comece e vá ajustando sua ideia e projeto à realidade do mercado.

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